Troca de anticoncepcional: tudo que você precisa saber

É verdade que usar o mesmo método contraceptivo por muitos anos faz mal à saúde? O longo período torna o anticoncepcional menos eficaz? Quando é preciso fazer a troca de anticoncepcional? As dúvidas sobre esse assunto são inúmeras e, com tantos mitos divulgados por aí, é normal mesmo que elas apareçam. 

 

Aqui listamos as principais perguntas sobre troca de anticoncepcional e explicamos bem direitinho tudo que você precisa saber sobre o assunto. 

 

É preciso mudar o anticoncepcional?

 

O medo de que o anticoncepcional possa perder o efeito em algum momento é um dos maiores mitos que cercam o assunto. Mas, fica tranquila: não existe um tempo médio para o anticoncepcional perder efeito ou ficar inadequado para o seu corpo.

 

Há realmente casos em que o organismo não se adapta ao método contraceptivo escolhido, ou mesmo à marca, ou dosagem tomada. E aí é essencial mesmo que você faça a troca de anticoncepcional, até que encontre o ideal para o seu corpo. Isso é normal.

 

Mas quando o organismo dá uma boa resposta ao medicamento, você pode permanecer utilizando o mesmo método pelo tempo que for necessário. Sem receio de que ele, em algum momento, vá parar de fazer efeito devido ao longo período de uso.

 

Dessa forma, só é mesmo necessário fazer uma troca de anticoncepcional quando o seu corpo dá sinais de que não está se adaptando a ele.

 

Reações do corpo que alertam para a troca de anticoncepcional

 

Você precisa conhecer muito bem o seu corpo. Ele é uma “máquina” muito inteligente, que dá sinais importantes para você identificar se tudo vai bem ou se algo não está como deveria.

 

Portanto, fique atenta, pois pode ser necessário fazer a troca de anticoncepcional quando perceber os seguintes sintomas:

 

  • dores de cabeça frequentes;
  • cólica constante;
  • sangramento de escape que não para;
  • problemas dermatológicos (como espinhas e queda de cabelo);
  • náusea frequente e vômito;
  • tontura;
  • dores nas mamas;
  • prurido vaginal;
  • alterações emocionais e da libido;
  • variações de peso;
  • ausência de menstruação (é importante deixar bem claro que esse é um sintoma que deve ser avaliado de acordo com cada caso, pois existem alguns anticoncepcionais injetáveis, ou de longa duração como o DIU, que cessam a menstruação e isso não é um efeito colateral, mas sim natural do método);
  • dor, inchaço e vermelhidão nas pernas.

 

Qualquer sintoma alterado deve ser investigado. Então, abra o jogo com a sua ou seu ginecologista e conte tudo que está sentindo, tá bom?! Esse profissional pode te ajudar a encontrar o melhor caminho. 

 

Como começar a tomar um novo anticoncepcional? 

 

Primeiro ponto importante dessa dúvida: a troca de anticoncepcional deve ser sempre orientada pelo médico.

 

 

 

Segundo ponto fundamental: para realizar uma transição mais tranquila e garantir o máximo de proteção, é recomendado fazer a mudança no final do ciclo. Ou seja:

 

  • no dia seguinte ao último comprimido tomado da cartela da pílula, sem fazer a pausa para menstruar;
  • na data prevista para a próxima injeção;
  • no dia em que seria aplicado o novo adesivo ou anel;
  • no dia em que for feita a extração do implante vaginal ou DIU.

 

A transição de um método para o outro pode gerar um risco de engravidar nas primeiras semanas. Por isso, para evitar surpresas fora de hora, é muito importante usar camisinha em todas as relações sexuais.

 

Quanto tempo esperar para mudar de anticoncepcional? 

 

Pílulas anticoncepcionais enfileiras em diagonal demonstrando a troca de anticoncepcional.

 

Essa é uma dúvida muito comum. Mas a resposta é: depende!

 

Para saber quanto tempo esperar pra mudar o anticoncepcional é preciso levar em consideração qual método você usa agora e para qual vai mudar. Pois cada situação exige um procedimento adequado.

 

Então, depois de conversar a sua ou seu ginecologista e decidirem qual é o melhor método, a troca de anticoncepcional deve respeitar as recomendações que explicamos anteriormente.

 

Posso mudar de anticoncepcional por conta própria? 

 

Não! A gente sabe que, muitas vezes, pode parecer que não vai dar nada. Mas é fundamental evitar a automedicação. Então, não. Você não deve fazer a troca de anticoncepcional por conta própria.

 

Isso não quer dizer que você não tem poder de escolha. Tem sim, tá?! Mas a mudança ou mesmo a escolha do anticoncepcional deve ser feita com orientação da sua, ou de seu ginecologista.

 

Juntos, vocês vão escolher qual é o melhor tipo de método contraceptivo para o seu organismo e estilo de vida.

 

Você opinará em relação ao que é mais confortável para você e o profissional, baseada em um levantamento do histórico clínico e familiar, irá orientar sobre o método e doses hormonais mais adequadas no seu caso, evitando efeitos colaterais indesejados.

 

Quais são os sintomas que a mudança ou a troca de anticoncepcional pode trazer?

 

Todo método anticoncepcional tem seu período de adaptação. Pode ser que você não sinta nada na transição, mas alguns efeitos adversos podem sim ocorrer.

 

Por isso é muito importante fazer a troca de anticoncepcional somente com orientação da sua ginecologista, e é fundamental um acompanhamento antes, durante e depois da adaptação.

 

Os sintomas mais comuns são: sangramentos de escape, irregularidade no ciclo menstrual, dor de cabeça, inchaço, sangramentos irregulares e acne. 

 

Se o anticoncepcional não está sendo muito adequado para a sua rotina ou se observar algum sintoma indesejado, converse com a sua ginecologista sobre a possibilidade de fazer a troca de anticoncepcional.

 

Existem diferentes opções de métodos contraceptivos e alguma poderá funcionar melhor para você!

 

 

 

Referências: 

 

BAHAMONDES, Luis et al. Fatores associados à descontinuação do uso de anticoncepcionais orais combinados. Rev. Bras. Ginecol. Obstet.,  Rio de Janeiro ,  v. 33, n. 6, p. 303-309,  June  2011 .   SIQUEIRA, T. C.; SATO, M. D. O.; SANTIAGO, R. M. REAÇÕES ADVERSAS EM USUÁRIAS DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 14, n. 4, 8 mar. 2018. OLIVEIRA, Flavia Cavalcante. Uso de anticoncepcional oral por adolescentes e seus efeitos colaterais: revisão integrativa da literatura. 2016. 27 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. Poli MEH, Mello CR, Machado RB, Pinho Neto JS , Spinola PG, Tomas G, Silveira MM, Formiga Filho JFN , Ferrari AEM, Giordano MV, Aldrighi JM, Giribela AHG, Araújo FF, Magalhães J, Bossemeyer RP. Manual de anticoncepção da FEBRASGO. FEMINA, Setembro 2009, vol 37, nº 9. 

2 comentários em “Troca de anticoncepcional: tudo que você precisa saber”

  1. Boa noite , uma dúvida tomava Qlaira acabei a cartela porém quero iniciar um outro contraceptivo já faz 21 dias q não desce posso já iniciar ou espero descer primeiro …porém o Qlaira eu não menstruava ??

    • “Olá, Jaqueline, sobre esse assunto o nosso SAC esta a disposição para lhe atender através do e-mail sac@ems.com.br ou pelo 0800 0191914 de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Os comentários estão encerrado.

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