Me sinto feia! O que fazer?

Olhar para o espelho e pensar “me sinto feia!” é uma realidade comum entre muitas meninas. Afinal, há um padrão estético e uma ditadura da beleza sendo impostos e reforçados pela sociedade e pela mídia há muitos anos. 

 

Vale ressaltar que trabalhar a autoestima é um processo longo e ativo por parte da pessoa, que requer quebrar várias barreiras, se conhecer melhor e incluir práticas de amor-próprio e autocuidado na nossa rotina…

 

Pensando nisso, confira essas dicas e reflexões sobre nossa autoimagem, para você então perceber que esse pensamento de “me sinto feia” pode mudar. Vamos juntas!

 

Por que me sinto feia o tempo todo? 

 

A influência da sociedade sobre nós é muito grande. A gente nasce, cresce e vive com nosso olhar “contaminado” pelos padrões de beleza estereotipados das redes sociais, filmes, novelas e influencers.

 

As pessoas famosas, consideradas bem-sucedidas e as modelos de comerciais e propagandas geralmente seguem determinado padrão: corpos magros e definidos, peles sem espinhas, cabelo liso, etc. 

 

Isso pode explicar o fato de você estar se sentindo feia o tempo todo. Afinal, o que as redes sociais mostram não representa, de fato, a realidade e a pluralidade das mulheres. Pelo contrário, só reforça mais o padrão de beleza inalcançável. Tudo para vender um produto, imagem ou uma vida que não existe na realidade.

 

Esses padrões mudam ao longo do tempo, mas a simples existência de padrões de beleza e estereótipos é suficiente para que todo mundo que desvie um pouco desse padrão se sinta mal consigo mesma. 

 

Esses padrões não são sempre os mesmos, mas tendemos a sofrer muito a influência deles de qualquer forma, porque nascemos vendo esse tipo de coisa e ouvindo que determinado tipo de corpo é melhor ou pior.

 

Desde criança, todo mundo passou por alguma experiência assim, ou viu alguém passar por isso. Na escola, por exemplo, quando crianças, infelizmente, é comum ver alguém sofrer bullying por ter um corpo fora do padrão.

 

A mídia e as redes sociais reforçam muito esse padrão estético. Além disso, é uma questão de não só reforçar determinado padrão, mas de inferiorizar o outro. Como se a felicidade, o bem-estar e as relações pessoais só pudessem ser satisfatórias se você seguisse o padrão considerado ideal. 

 

O que é autoestima? Como melhorar a minha? 

 

Autoestima é a visão que a gente tem de nós mesmos, por isso é tão subjetiva. A autoestima não tem relação apenas com a aparência física, não é só sobre se eu me sinto feia ou bonita.

 

Geralmente, a autoestima vem associada também a uma percepção de valor pessoal, de como nos vemos e nos sentimos no mundo. Tem a ver com nossa identidade , com nossas relações, do quanto nos percebemos como competentes e inteligentes, por exemplo. Então, ela envolve vários fatores além do aspecto físico.

 

Além dos padrões, a autoestima pode ser influenciada pela forma que fomos criados. Crianças incentivadas desde cedo a olharem para si e admirarem suas qualidades, podem ter uma autoestima mais elevada na vida adulta e quando são adolescentes.

 

Já crianças que, desde cedo, não têm esse mesmo olhar sobre si e que são constantemente cobradas e/ou inferiorizadas, podem levar marcas para sua vida adulta. Mas, esses são apenas alguns exemplos e possibilidades, já que a autoestima é um conceito abstrato e subjetivo e pode ter diversos fatores envolvidos. 

 

É importante lembrar que há diversas maneiras de se trabalhar a autoestima. E exercitar o amor-próprio e a empatia consigo mesmo são fundamentais nesse processo. Mas, é importante lembrar que esse é um processo constante, que tem seus altos e baixos.  

 

Me acho feia, como mudar isso? 

 

É interessante lembrar que os padrões e estereótipos impostos pelas redes sociais, mídia e pelas grandes indústrias têm um peso para que a gente se sinta desconfortável com nosso corpo, pois esses padrões vão para o lado oposto da realidade dos corpos femininos.

 

A ideia deles é que estejamos sempre descontentes, querendo mudar e consumir todos os tipos de produtos e serviços possíveis para essa mudança. 

 

Essa reflexão é muito importante para trabalhar a autoestima. Termos essa consciência é o primeiro passo. Além disso, a psicoterapia é um processo que pode ajudar muito para mudar essa sensação de “me sinto feia” o tempo todo.

 

Não é todo mundo que sente necessidade de procurar um psicólogo para fazer terapia. Mas, em alguns casos, se há um incômodo muito grande a ponto de atrapalhar questões da nossa vida social ou outros aspectos, pode ser muito importante procurar ajuda profissional. 

 

Dicas para não se sentir feia ou fora de lugar

 

Separamos quatro dicas para trabalhar sua autoestima e conseguir se amar mais e se ver com outros olhos. Confira:

 

Pare de seguir pessoas muito dentro do padrão ou contas que cultuam extremamente a beleza e o padrão estético nas redes sociais

 

Menina se olhando no espelho.

 

A maioria das pessoas que a gente vê nas redes sociais têm todo um apoio para aparentarem vidas e aparências quase perfeitas, contando inclusive com tratamento de imagem.

 

Não vale a pena continuar sendo bombardeado todos os dias por mulheres com corpos irreais e inalcançáveis. Isso porque sempre nos sentiremos frustradas por não alcançar aquele padrão inatingível.

 

Por isso, uma boa sugestão é parar de seguir quem faz você se sentir mal ou ficar se comparando com o que vê na rede. Sabe aquela pessoa que toda vez que você vê uma foto dela, você se sente feia ou inferior?

 

É interessante seguir mulheres que mostram nas suas redes seus verdadeiros corpos, sem edições de imagem, que mostram como os corpos reais são, de fato.

 

Converse com amigas e outras meninas sobre o que você está sentindo

 

Conversando com outras pessoas ao seu redor é possível perceber vivências e experiências parecidas com as suas. Você vai ver que mais meninas se identificam com a frase: “me sinto feia!”

 

Dessa forma, você vai perceber como esse sentimento é construído pelos padrões de beleza irreais. Quando conversamos e exploramos outras realidades, vemos que na verdade está todo mundo frustrado.

 

Todas nós somos muito diferentes, únicas e singulares. A sociedade funciona de uma forma que não é para as mulheres estarem 100% felizes com elas mesmas, o que torna este tipos de reflexão ainda mais importante.

 

Faça uma lista de mulheres que você admira muito

 

Podem ser mulheres famosas ou mulheres presentes na sua vida. Tente listar os motivos pelos quais você admira cada uma delas. Geralmente, no final, a gente vai perceber que as pessoas que a gente mais admira, ama e se espelha são por razões além do aspecto físico.

 

Geralmente, é por outras qualidades que admiramos essas mulheres e podemos usar esse mesmo olhar para nós mesmas. Ver que a maneira como tratamos os outros, nossa inteligência e gentileza chama mais atenção do que o nosso corpo.

 

Invista em relações que te fazem bem

 

Para quem estiver com muita dificuldade nisso, a psicoterapia pode ajudar bastante. Mas, de forma geral, perceba do lado de quem você está quando se sente tranquila consigo mesma; quando se sente suficiente, amada e confortável. Invista e priorize esse tipo de relação!

 

Isso quer dizer que não posso mudar nada em mim?

 

Hey, fica tranquila! Quando falamos em autoestima, não quer dizer que está proibido mudar alguma coisa em você ou que está proibido querer perder um pouco de peso, melhorar a sua pele, cuidar melhor do cabelo. Nada é proibido e nem errado.

 

O problema é quando isso está acontecendo de uma forma que atrapalha a sua vida significativamente. Afetando, dessa forma, sua rotina, sua convivência e seu bem-estar.

 

Além disso, é importante, identificar de onde vem esse desejo de mudança para percebermos se não é mais um dos padrões estéticos inalcançáveis que são impostos para nós.

 

A mudança faz bem, desde que ela seja motivada por um sentimento de amor e conexão com nosso corpo a ponto de querer melhorar para nós mesmas e não para os outros.

 

Com toda essa reflexão, é importante sempre estarmos atentas ao modo como estamos nos relacionando com nós mesmas e com nossos corpos. Se estamos sendo justas com a nossa história e com o corpo que é nosso lar.

 

Praticar o amor-próprio, autocuidado e empatia nem sempre será uma tarefa fácil e gostosa, mas é muito necessária. Nos relacionarmos bem com nós mesmas é crucial para nossa autoestima e, consequentemente, para nossa saúde.  

 

E aí, esse conteúdo te ajudou? ? Então veja também essas dicas para melhorar a sua autoestima aqui. Te espero lá!

 

Referências:

Mariana Gil, graduada em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduada em Psicologia Clínica Hospitalar pelo HC-FMRP-USP. Fortes, Leonardo de Sousa, Cipriani, Flávia Marcele, Coelho, Fernanda Dias, Paes, Santiago Tavares, & Ferreira, Maria Elisa Caputo. (2014). Does self-esteem affect body dissatisfaction levels in female adolescents?. Revista Paulista de Pediatria, 32(3), 236-240

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